Mais de 60% dos brasileiros se preocupam com a coleta de dados biométricos, especialmente após a popularização do serviço de escaneamento de íris da Tools For Humanity. A startup possui mais de 40 pontos de coleta em São Paulo e oferece cerca de R$700 pela participação. A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abriu uma investigação para avaliar a legalidade do serviço, enquanto a empresa afirma estar em total conformidade com as leis brasileiras. Especialistas alertam que a coleta de íris é apenas uma das várias formas de biometria, incluindo digitais, reconhecimento facial e voz.
O mercado de biometria movimenta bilhões globalmente e deve dobrar até 2029. Segundo a Visa, a autenticação por biometria será cada vez mais usada para segurança digital, substituindo senhas tradicionais. No Brasil, empresas como Valid e Montreal avaliam a adoção da biometria de íris, mas ressaltam desafios técnicos e a falta de reconhecimento oficial para documentos nacionais. Enquanto a tecnologia se torna mais comum, a preocupação com privacidade e conformidade legal continua em debate.